Após a dupla recessão em 2008 e 2011, a economia da UE está agora a crescer novamente. A crise afetou seriamente quase todos os Estados-Membros. Travou a redução a longo prazo das disparidades do PIB per capita entre os Estados-Membros. Porém, com o início da recuperação, essas disparidades começaram a diminuir de novo graças ao crescimento generalizado, tendo-se observado taxas mais elevadas em países com níveis mais baixos de PIB per capita.
Os primeiros sinais da diminuição das disparidades também estão patentes a nível regional em toda a UE. A partir de 2008, as disparidades regionais nas taxas de emprego e de desemprego ampliaram-se a par das do PIB per capita. Em 2014, as disparidades no emprego começaram a diminuir, seguidas pelas disparidades entre os PIB per capita em 2015. No entanto, muitas regiões ainda têm um PIB per capita e uma taxa de emprego abaixo dos níveis anteriores à crise.
Entre 2000 e 2015, o PIB per capita em muitas regiões menos desenvolvidas convergiu para a média da UE graças a um crescimento mais rápido da produtividade, apesar da perda de emprego nelas verificada. O setor da indústria transformadora nestas regiões teve, na maior parte dos casos, bom desempenho, o que ajudou as empresas a competir tanto no mercado único como a nível mundial. Para prosseguirem na via desta convergência, estas regiões terão de subir na cadeia de valor, orientando-se para atividades com um maior teor de competências, de tecnologia e de inovação, sobretudo porque a globalização e as alterações tecnológicas rapidamente poderão comprometer o seu desempenho económico.