Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão

Notícias 07/12/2012

Portugal assinala o encerramento de um inspirador Ano Europeu 2012

O evento português de encerramento do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, realizado em Braga em 3 de dezembro, contou com a participação de László Andor, Comissário Europeu do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão, Pedro Mota Soares, Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Maria Joaquina Madeira, coordenadora nacional do Ano Europeu, várias organizações que criaram e desenvolveram projetos sociais de apoio ao envelhecimento ativo e à solidariedade entre gerações, bem como da embaixadora do Ano Europeu, a jornalista Fernanda Freitas.

Desde projetos de integração de idosos no local de trabalho a programas de luta contra a exclusão social, promoção do diálogo entre gerações e criação de atividades culturais e desportivas adaptadas, «Portugal foi um dos países mais ativos ao longo do ano», referiu László Andor no seu discurso. O Comissário elogiou ainda os esforços de todos os participantes a nível individual e coletivo, que dedicaram o seu tempo à construção de um país mais justo e produtivo para todos. Portugal foi também um exemplo europeu no que toca «à organização de conferências e eventos e à participação nos prémios».

A abertura da primeira sessão coube a Maria Joaquina Madeira e Hugo Alexandre Polido Pires, Presidente da Fundação Bracara Augusta, que também homenageou os vencedores nacionais dos prémios do Ano Europeu 2012.

O projeto «Na Rota do Envelhecimento Ativo», vencedor da categoria «Para a construção de ambientes favoráveis aos idosos», foi considerado um dos programas mais completos e coerentes, recorrendo, por exemplo, ao exercício como forma de tratamento e prevenção de diversas doenças, e apostando num serviço de apoio a idosos que abrange vários aspetos da vida diária (burocráticos, financeiros, sociais, etc.).

O projeto «Promoção e Integração Sociocultural na Doença de Alzheimer», distinguido na categoria «Empreendedores sociais», foi apresentado por Teresa Farejão, da Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer, que desenvolveu vários programas e atividades ao longo do ano, com o objetivo de alcançar um «maior bem-estar da pessoa com Alzheimer, mantendo a sua dignidade e garantindo os seus direitos através da promoção do envelhecimento ativo e da solidariedade entre gerações».

O vencedor da categoria «Locais de trabalho para todas as idades» foi o programa «Valorizar a Experiência», do Grupo EDP. «Queremos utilizar todos os recursos que temos ao nosso dispor, e não apenas alguns», explicou Maria João Martins, Diretora de Recursos Humanos do Grupo EDP.

A sessão da tarde abriu com a música do Conservatório Calouste Gulbenkian e da Banda Maior (projeto da Câmara Municipal de Odivelas). Seguiram-se as intervenções de Pedro Mota Soares, Ministro da Solidariedade e Segurança Social, László Andor, Comissário Europeu, e Vítor Manuel Amaral de Sousa, Vice-presidente da Câmara Municipal de Braga. O debate «Um diálogo entre gerações», moderado pela jornalista Fernanda Freitas, precedeu o encerramento do evento.

«Portugal está entre os dez melhores países em termos de inclusão e emprego de idosos. É um exemplo para todos. Esta atitude está gravada no ADN português. Somos uma nação muito antiga, mas, ao mesmo tempo, muito jovem», afirmou o Ministro.

«Quando nos perguntam quem somos, devemos responder o que fizemos! Nós somos o que fizemos», salientou Maria Joaquina Madeira, utilizando as palavras do Padre Martins de Oliveira para expressar a sua visão sobre o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações. «As coisas que ainda precisamos de fazer tornam-nos responsáveis; aquilo que já fizemos inspira-nos», concluiu, depois de relembrar tudo o que foi alcançado ao longo do ano «na luta contra a exclusão dos idosos, nos diversos eventos, na partilha de experiência e conhecimento, na sensibilização da sociedade e no reconhecimento de boas práticas».

«O caminho a percorrer ainda é longo, mas Portugal já está na direção certa», prosseguiu Maria Joaquina Madeira. Quanto ao futuro próximo, é urgente atingir alguns dos objetivos já estabelecidos, tais como a criação de «plataformas para a participação e representação das políticas para idosos a nível local e nacional» ou «ajudar as famílias mais atingidas pela crise» e «criar políticas e práticas em consonância com o objetivo de promover o envelhecimento ativo».

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