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Novo relatório do Grupo BEI destaca o impacto e a importância do apoio à coesão

  • 14 Sep 2022
Um estudo publicado em julho concluiu que os empréstimos no âmbito do apoio à política de coesão da UE concedidos pelo Grupo do Banco Europeu de Investimento (Grupo BEI) contribuíram para conter as consequências económicas da pandemia e podem agora ajudar a combater algumas das consequências a curto prazo da guerra na Ucrânia.
Novo relatório do Grupo BEI destaca o impacto e a importância do apoio à coesão

A política de coesão da União Europeia, a política de investimento nas regiões europeias para melhorar o nível de vida, foi sempre a expressão mais visível da solidariedade e interdependência europeias. Desde a sua fundação em 1958, o Banco Europeu de Investimento (BEI) tem sido igualmente um interveniente importante na promoção da coesão na União Europeia.

Ao longo do último orçamento a longo prazo da União Europeia, o Grupo BEI apoiou investimentos no valor de cerca de 630 mil milhões de EUR entre 2014 e 2020 em regiões abrangidas pelo Fundo de Coesão, um volume de investimento considerável equivalente a cerca de 16 % do produto interno bruto (PIB) destas regiões. 

Um estudo publicado em julho concluiu que os empréstimos no âmbito do apoio à política de coesão da UE pelo Grupo do Banco Europeu de Investimento (Grupo BEI) contribuíram para conter as consequências económicas da pandemia e podem agora ajudar a combater algumas das consequências a curto prazo da guerra na Ucrânia. Os benefícios a longo prazo destes investimentos podem ir ainda mais longe: até 2040, prevê-se que os investimentos apoiados entre 2014 e 2020 resultem num aumento do produto interno bruto (PIB) da UE de cerca de 4,7 % acima do cenário de referência e na criação de 3,2 milhões de empregos adicionais.

O Grupo BEI apoia a política de coesão da UE através da concessão de empréstimos e da prestação de serviços de consultoria a entidades do setor público e privado, bem como da constituição e gestão de fundos de dívida, capital ou garantia em nome de autoridades públicas nacionais e regionais.

Em outubro passado, o BEI adotou uma abordagem à coesão de maior dimensão, mais ousada e de âmbito mais específico ao aumentar o seu apoio às regiões menos desenvolvidas da Europa, garantindo simultaneamente que metade de todos os seus empréstimos sejam destinados à ação climática e à sustentabilidade ambiental.