Ajudamos no que realmente importa

Reunir a família para uma refeição. Plantar as sementes de uma vida sustentável. Cozinhar juntos. Muitas vezes estas vivências, que muitos tomam como garantidas, não passam de um sonho para milhões de pessoas em todo o mundo que vivem em situação de insegurança alimentar grave.

São milhões de pessoas que se veem privadas deste direito humano fundamental em resultado de conflitos armados, de catástrofes naturais extremas ou recorrentes, e de crises económicas.

© Oliver Jabard/MYOP

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Numa altura em que a crise alimentar mundial se mantém numa escala alarmante, a União Europeia está a intensificar os esforços para aliviar o sofrimento das comunidades vulneráveis.

Para refletir: Desde 2016, a percentagem de pessoas que enfrentam situações graves de fome, em 59 países com insegurança alimentar, quase que duplicou.

© Oliver Jabard/MYOP

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Desde 1992, conseguimos chegar a milhões de pessoas

Com mais de 200 parceiros humanitários e mais de 50 delegações no terreno, as operações de ajuda humanitária da UE vêm dando resposta às necessidades mais urgentes e contribuindo para combater a fome através da ajuda alimentar em géneros, assistência monetária e apoio aos meios de subsistência das pessoas com necessidades prementes.

Ao longo das últimas três décadas, vimos ajudando as comunidades mais vulneráveis em mais de 110 países a recuperar o sentido de normalidade, e um pouco da esperança também.

Para refletir: Em 2023, a ajuda alimentar e nutricional representou cerca de 28% do total do orçamento humanitário da União Europeia

© Julien Pebrel/MYOP

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Alimentamos a esperança no mundo inteiro.

Para refletir:  Em 2023, a população mundial era de 8,04 mil milhões de pessoas. Pessoas afetadas pela insegurança alimentar grave em todo o mundo: 281,6 milhões.

© Olivier Laban-Mattei/MYOP

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Histórias de uma mudança para melhor

Por detrás de todas as estatísticas sobre a fome no mundo estão as histórias de pessoas marcadas pelas dificuldades. Desestabilizados por choques económicos, condições meteorológicas extremas e conflitos crescentes, países como o Iémen, o Chade, o Bangladesh, e muitos outros, enfrentam uma insegurança alimentar grave.

Apesar do panorama desanimador, o importante é que a assistência alimentar leve esperança a milhares de pessoas, dia após dia, sustentando-as para além do sustento, com a perspetiva de um futuro melhor.

© Olivier Laban-Mattei/MYOP

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Para refletir: Há cinco anos consecutivos que o número total de pessoas que enfrentam uma situação de insegurança alimentar grave tem vindo a aumentar

© Olivier Laban-Mattei/MYOP

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Iémen

Memórias do dia de amanhã

© Olivier Laban-Mattei/MYOP

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O normal gesto de juntar os amigos para um jantar lá em casa e conviver em boa companhia. Ou, ainda mais normal, o poder chegar a casa, depois de um longo dia, e sentir o aroma delicioso que vem da cozinha. Momentos da vida de todos os dias que tomamos por garantidos, ou em que nem sequer pensamos muito porque simplesmente acontecem. Imagine que tudo o que lhe resta são as memórias desses momentos.

© Olivier Laban-Mattei/MYOP

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Para as muitas pessoas que vivem no campo de refugiados de Ammar Ben Yasser, no Iémen, essa é a única realidade. Foram forçados a abandonar as suas casas levando apenas o que conseguissem carregar nos braços e no coração, na esperança de, um dia, poderem retornar às suas cidades e aldeias de origem. Após quase uma década de conflito interno, o Iémen continua a ser um dos países com maior insegurança alimentar do mundo. Viver a vida nestas duras circunstâncias exige um nível de resiliência e determinação que não é sustentável apenas com esperança.

Hoje, no Iémen, 5 milhões de crianças com menos de 5 anos e 2,7 milhões de mulheres grávidas e lactantes, necessitam de assistência nutricional integrada para sobreviver, contando com a ajuda humanitária da UE, em dinheiro e em géneros, para garantir a assistência alimentar. Para aqueles que foram deslocados dentro do próprio país, há quase uma década que já não se trata de guardar memórias, mas sim da oportunidade de construir um amanhã melhor e de criar novas memórias.

 Para as muitas pessoas que vivem no campo de refugiados de Ammar Ben Yasser, no Iémen, essa é a única realidade.

Chade

Empenhado na mudança

© Julien Pebrel/MYOP

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Alguma vez lhe aconteceu esquecer-se de comer? Ou acordar de manhã com uma ideia clara do que iria comer ao jantar? Para muitos de nós a comida é algo que podemos deixar para depois, ou um simples hábito quotidiano. Mas há uma coisa que a comida não é. Uma preocupação ou uma incerteza. Para a maioria de nós, a próxima refeição é garantida.

Em Farchana, no Chade Oriental, as preocupações são muitas e as perspetivas são sombrias. O atual afluxo de refugiados sudaneses que fogem à guerra, juntamente com as consequências dos perigos naturais recorrentes, resultou em que mais de 800.000 pessoas enfrentem hoje insegurança alimentar grave e necessitem de assistência humanitária.

© Julien Pebrel/MYOP

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A deterioração das condições no Leste do país é apenas mais uma e a mais recente crise que se vive Chade, um dos países mais pobres do mundo, com um logo historial de subdesenvolvimento e de serviços sociais muito limitados.

© Julien Pebrel/MYOP

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Subsistir em modo de sobrevivência é a única realidade para demasiadas pessoas no Chade. A ajuda humanitária da UE está a trabalhar para garantir que as comunidades vulneráveis e as pessoas carenciadas tenham acesso às necessidades básicas, como a alimentação e aos cuidados de saúde de sobrevivência. Há tanto que tomamos por garantido na nossa vida. Contudo, a dura realidade de milhões de pessoas obriga-nos a ter de lidar com algumas verdades importantes no mundo.

Bangladesh

Um toque do passado, do presente e do futuro

© Oliver Jabard/MYOP

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Todos nós temos aquele ingrediente secreto que usamos quando cozinhamos os pratos preferidos da família ou dos amigos, e todos temos costumes e diferentes maneiras de estar à mesa. Do mesmo modo, todos temos memórias de sabores e aromas especiais que nos levam de volta à nossa infância. Para onde quer que possamos ir neste mundo levamos essas memórias connosco, enquanto parte integrante de quem somos e de onde viemos e como uma espécie de legado ancestral que nos foi transmitido ao longo das gerações e que será passado adiante.

© Oliver Jabard/MYOP

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Nos campos de Cox's Bazar, no Bangladesh, cerca de um milhão de pessoas refugiadas Rohingya agarram-se à sua cultura e história enquanto tentam construir um novo futuro. Já manter uma aparência de normalidade face à ameaça da fome, é outra história. Estima-se que em Cox's Bazar 422.705 pessoas do povo Rohingya enfrentem neste momento um elevado risco de insegurança alimentar. Contudo, graças a um financiamento adicional, a ajuda humanitária da UE conseguiu aumentar as rações alimentares para responder melhor às necessidades destas pessoas em 2024.

Além de uma condição básica de sobrevivência, a comida é também a forma de demonstrar amor. Uma forma de partilhar e transmitir cultura e o nosso legado familiar. Fornecer alimentos a milhões de pessoas com necessidades imediatas é uma forma de preservar vidas e a história, bem como de garantir a sobrevivência, não só das pessoas, mas de todo um modo de vida.

© Oliver Jabard/MYOP

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Gaza em destaque

© UNRWA shelters/Mohammed Mikkawi

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Enviamos todos os esforços para responder a crises em todo o mundo, levando ajuda alimentar às comunidades afetadas onde quer que estejam.

São centenas de milhares de crianças que, em vez de terem uma infância despreocupada, cheia de diversão e brincadeiras, adormecem com fome, noite após noite.

Para refletir: Em março, estimava-se que, em Gaza, quase 1/3 das crianças com menos de 2 anos se encontra em estado de subnutrição grave.

© UNRWA shelters/Mohammed Mikkawi

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Temos de nos unir para resolver esta crise humanitária, levando alimentos suficientes a todos os afetados. A UE apelou à proteção dos meios de subsistência, da produção alimentar, da circulação da carga e dos meios de distribuição, trabalhando incansavelmente para mobilizar um financiamento significativo para o fornecimento de provisões se sobrevivência.

© UNRWA shelters/Mohammed Mikkawi

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