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Estatísticas do emprego

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Dados de julho de 2014. Dados mais recentes: Mais informações do Eurostat, Principais quadros e Bases de dados. Atualização prevista do artigo: agosto de 2015.
Quadro 1: Taxa de emprego, faixa etária 15-64 anos, 2003-2013
(%) – Fonte: Eurostat (lfsi_emp_a)
Gráfico 1: Taxa de emprego, faixa etária 15-64 anos, 2013
(%) – Fonte: Eurostat (lfsi_emp_a)
Quadro 2: Taxas de emprego de grupos populacionais específicos 2003-2013
(%) – Fonte: Eurostat (lfsi_emp_a)
Gráfico 2: Taxas de emprego por sexo, faixa etária 15-64 anos, 2013 (1)
(%) – Fonte: Eurostat (lfsi_emp_a)
Gráfico 3: Taxas de emprego por faixa etária, 2013 (1)
(%) – Fonte: Eurostat (lfsi_emp_a)
Quadro 3: Taxa de emprego por nível mais elevado de escolaridade, faixa etária 25-64 anos, 2013
(%) – Fonte: Eurostat (lfsa_ergaed)
Quadro 4: Taxa de crescimento anual do emprego por sexo, 2003-2013
(variação em % do número de pessoas com emprego) – Fonte: Eurostat (lfsi_grt_a)
Quadro 5: Pessoas a trabalhar a tempo parcial ou com um segundo emprego, 2003-2013
(em % do emprego total) – Fonte: Eurostat (lfsa_eppga), (lfsa_e2gis) e (lfsa_egan)
Gráfico 4: Pessoas a trabalhar a tempo parcial, faixa etária 15-64 anos, 2013 (1)
(em % do emprego total) – Fonte: Eurostat (lfsa_eppga)
Gráfico 5: Percentagem de trabalhadores por conta de outrem com contrato de trabalho a termo, faixa etária 15-64 anos, 2013
(em % do total dos trabalhadores por conta de outrem) – Fonte: Eurostat (lfsa_etpga)

O presente artigo apresenta dados estatísticos recentes da União Europeia (UE) sobre emprego , incluindo uma análise baseada em importantes elementos de cariz socioeconómico: as estatísticas do emprego revelam diferenças significativas em função do sexo, idade e nível de instrução. Existem igualmente disparidades consideráveis entre os Estados-Membros da União Europeia no que se refere ao mercado de trabalho.

As estatísticas relativas ao mercado de trabalho estão no cerne de muitas políticas da EU, na sequência da introdução de um capítulo dedicado ao emprego no Tratado de Amesterdão, em 1997. A taxa de emprego, ou seja, a percentagem da população ativa com emprego, é considerada um indicador social fundamental para fins analíticos quando se trata de estudar a evolução dos mercados laborais.

Principais resultados estatísticos

Taxas de emprego por sexo, idade e nível de instrução

Em 2013, a taxa de emprego da UE-28 referente a pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, manteve-se, segundo o inquérito da UE ao emprego - Labour Force Survey (LFS), nos 64,1 %. Depois do pico de 2008 de 65,7 %, a taxa de emprego da UE-28 baixou em 2010 para 64,0 %. Este decréscimo durante a crise económica e financeira — 1,7 pontos percentuais — foi contido em 2011, com um ligeiro aumento da taxa de emprego da UE-28, que se fixou nos 64,2 %, tendo voltado a diminuir 0,1 pontos percentuais e permanecendo nos 64,1 % desde 2012 — ver Quadro 1. Nos Estados-Membros da UE, as taxas de emprego em 2013 atingiram valores na ordem dos 72 % a 74 % na Áustria, Dinamarca, Alemanha e nos Países Baixos, com um pico de 74,4 % na Suécia. No outro extremo da escala, as taxas de emprego situaram-se abaixo a 60 % em oito Estados-Membros da UE-28, com os valores mais baixos registados na Croácia (49,2 %) e na Grécia (49,3 %) — ver Gráfico  1.

Entre o início da crise económica e financeira e o ano de 2013 (últimos dados disponíveis), os mercados de trabalho nacionais registaram desempenhos desiguais. Embora a taxa de emprego global para a UE-28, em 2013, tenha permanecido 1,6 pontos percentuais abaixo do nível de 2008, nove Estados Membros da UE registaram um aumento nas respetivas taxas. As maiores subidas foram registadas em Malta (5,3 pontos percentuais) e na Alemanha (3,2 pontos percentuais), tendo o Luxemburgo, a Hungria e a República Checa registado subidas superiores a 1 ponto percentual. Em contrapartida, a taxa de emprego da Grécia desceu de 61,9 %, em 2008, para pouco menos de 50 %, em 2013. Registaram-se igualmente reduções significativas de, pelo menos, 5 pontos percentuais entre 2008 e 2013 nas taxas de emprego da Espanha, Chipre, Croácia, Portugal, Irlanda, Dinamarca e Eslovénia.

As taxas de emprego são geralmente mais baixas na população feminina e nos trabalhadores mais velhos. Em 2013, a taxa de emprego nos homens atingiu 69,4 % na UE-28, contra 58,8 % para as mulheres. Uma comparação sobre um período mais longo revela que a taxa de emprego dos homens em 2013 esteve abaixo do nível registado dez anos antes (70,3 % em 2003); registou-se um nítido aumento da percentagem de mulheres no emprego — subida de 4 pontos percentuais a partir dos 54,8 % em 2003 — ver Quadro 2.

Em 2013, as taxas de emprego dos homens foram sempre superiores às das mulheres em todos os Estados-Membros da UE-28. Contudo, as disparidades são importantes: diferença de 27,1 pontos percentuais nas taxas de emprego por sexo em Malta, onde se verifica a quarta taxa de emprego feminina mais baixa (47,0 %). Na Grécia e em Itália o diferencial é de pouco menos de 20 pontos percentuais, com a Grécia a registar a taxa de emprego feminina mais baixa (40,1 %). As taxas de emprego femininas foram também inferiores a 50 % na Croácia e em Itália. Entre os países terceiros indicados no Quadro 2, a Turquia registou a maior diferença entre sexos nas taxas de emprego, com a taxa de 29,6 % para as mulheres a situar-se 39,9 pontos percentuais abaixo da taxa para os homens; a Antiga República Jugoslava da Macedónia registou também diferenças relativamente grandes, com percentagens consideravelmente mais elevadas de homens empregados. Em contrapartida, não há praticamente diferença nas taxas de emprego por sexo na Lituânia, onde a taxa de emprego das mulheres (62,8 %) é 1,9 pontos percentuais mais baixa que a dos homens; a diferença é também relativamente pequena na Finlândia (2,1 pontos percentuais), na Letónia (3,4 pontos percentuais) e na Suécia (3,8 pontos percentuais); a Noruega também regista uma diferença relativamente pequena entre os sexos nas taxas de emprego (3,8 pontos percentuais) — ver Gráfico 2.

À semelhança do registado na taxa de emprego da população feminina, verificou-se que a taxa de emprego de trabalhadores mais velhos (com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos) aumentou a um ritmo acelerado, apesar da crise económica e financeira. No que toca à UE-28, esta taxa atingiu os 50,1 % em 2013; esta taxa tem continuado a aumentar todos os anos desde 2002 (o início da série cronológica para a UE-28). Em 2013, havia 10 Estados-Membros da UE-28 com taxas de emprego de trabalhadores mais velhos entre os 50 % e os 63 %, enquanto a Suécia registava, de longe, a taxa mais elevada (73,6 %) — ver Quadro 2. Os três países da EFTA para os quais existem dados disponíveis também registaram elevadas taxas de emprego de trabalhadores mais velhos, cujas taxas ultrapassaram os 70 %, com a Islândia a atingir o máximo de 81,1 %. De igual modo, o Japão e, em menor escala, os Estados Unidos, registaram taxas de emprego relativamente elevadas no que respeita aos trabalhadores mais velhos. O Gráfico 3 permite uma análise mais detalhada das taxas de emprego por grupo etário, confirmando que os valores mais elevados se concentram na faixa dos 25-54 anos.

As taxas de emprego também variam consideravelmente consoante os níveis de instrução: neste caso, as estatísticas consideram a faixa etária dos 25-64 anos em vez da faixa dos 15-64 anos. A taxa de emprego das pessoas que completaram o ensino superior (ensino superior de ciclo curto, licenciatura ou equivalente, mestrado ou equivalente e doutoramento ou equivalente) foi de 83,4 % em toda a UE-28 em 2013 (ver Quadro 3), muito acima da verificada (52,1 %) para os que apenas completaram o ensino básico. A taxa de emprego das pessoas que completaram apenas o ensino secundário ou o ensino pós-secundário não universitário na UE-28 foi de 72,7 %. As quedas mais significativas nas taxas de emprego desde o início da crise económica e financeira (comparação entre 2008 e 2013) verificaram-se nas pessoas que completaram apenas o ensino primário ou secundário inferior, ao passo que as quedas menores se registaram para pessoas com o ensino superior concluído.

Contratos a tempo parcial e a termo

A percentagem de trabalhadores da UE-28 na faixa etária dos 15-64 anos cujo principal emprego era a tempo parcial aumentou regularmente de 16,0 % em 2003 para 19,5 % em 2013. De longe, a percentagem mais elevada de trabalhadores a tempo parcial em 2013 verificou-se nos Países Baixos (50,0 %), seguindo-se a Alemanha, a Áustria, o Reino Unido, a Dinamarca, a Suécia, a Bélgica e a Irlanda, onde o trabalho a tempo parcial representava em cada país um quarto do emprego total. Em contrapartida, o emprego a tempo parcial é relativamente pouco comum na Bulgária (2,5 % das pessoas empregadas) e na Eslováquia (4,5 %) — Quadro 5. A incidência do trabalho a tempo parcial difere significativamente em função do sexo. Um pouco menos de um terço das mulheres (32,1 %) com idades na faixa dos 15-64 anos com emprego na UE-28 trabalhava a tempo parcial em 2013, o que representa uma percentagem muito mais elevada do que a dos homens (8,8 %). Mais de três quartos (77,0 %) das mulheres com emprego nos Países Baixos trabalhavam a tempo parcial em 2013, o que representa de longe a percentagem mais elevada de todos os Estados-Membros da UE [1]

Em 2013, a percentagem de trabalhadores na UE-28 com um contrato de duração limitada (contrato a termo) era de 13,8 %. Mais de um em cada quatro (26,8 %) trabalhadores na Polónia trabalhava com contratos temporários, sendo essa proporção acima de um em cada cinco em Espanha (23,2 %), Portugal (21,5 %) e nos Países Baixos (20,3 %) — ver Gráfico 5. Nos restantes Estados-Membros da UE-28, a percentagem de trabalhadores com contratos a termo variava entre 17,5 % no Chipre até 2,7 % na Lituânia e 1,5 % na Roménia. A propensão para o recurso aos contratos a termo varia consideravelmente entre os Estados-Membros da UE, o que, pelo menos em certa medida, reflete práticas nacionais, oferta e procura de trabalho, perspetivas patronais relativamente a potencialidades de crescimento/contração e a facilidade com que se pode contratar ou despedir trabalhadores.

Fontes e disponibilidade de dados

Fontes estatísticas

A população ativa (força de trabalho) inclui pessoas empregadas e desempregadas. O LFS define as pessoas com emprego como sendo os indivíduos com 15 anos ou mais que, durante a semana de referência, trabalharam pelo menos uma hora por semana a troco de uma remuneração ou com vista a um benefício ou ganho familiar. A força de trabalho inclui também pessoas que não se encontravam a trabalhar mas que tinham um emprego ou uma atividade por conta própria de que estavam temporariamente ausentes, por exemplo, por motivos de doença, férias, conflito laboral, ensino ou formação.

O emprego pode ser medido pelo número de pessoas ou de empregos em equivalente a tempo completo ou em horas trabalhadas. Todas as estimativas apresentadas utilizam o número de pessoas. A informação apresentada relativamente às taxas de emprego também assenta em estimativas do número de pessoas. As estatísticas do emprego são geralmente expressas em taxas de emprego, a fim de neutralizar as diferentes realidades demográficas ao longo do tempo e facilitar as comparações entre países de dimensões diferentes. Estas taxas referem-se habitualmente à população ativa, geralmente considerada como constituída por todos os indivíduos com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, ainda que a Espanha, o Reino Unido e a Islândia utilizem a faixa etária dos 16-64 anos. A faixa etária dos 15-64 anos corresponde também à norma utilizada por outras organizações estatísticas internacionais.

Entre as principais características do emprego, nos termos do LFS, contam-se as seguintes:

  • os trabalhadores por conta de outrem são os indivíduos que trabalham para um empregador público ou privado e que recebem uma compensação sob a forma de ordenados, salários, pagamentos à peça ou em espécie; estão incluídos também os membros não profissionais das forças armadas;
  • os trabalhadores por conta própria exercem a respetiva atividade em empresas, explorações agrícolas ou consultórios próprios. Um trabalhador por conta própria é considerado como estando a trabalhar durante a semana de referência se cumprir um dos seguintes critérios: trabalha com a finalidade de auferir lucro; dedica o seu tempo a uma atividade profissional ou a um negócio; ou encontra-se atualmente a lançar uma empresa;
  • é feita uma distinção entre tempo completo e tempo parcial no emprego principal nas respostas, exceto na Alemanha, Irlanda e Países Baixos, onde são aplicados limiares para o número de horas habitualmente trabalhadas;
  • os indicadores para as pessoas com um segundo emprego referem-se apenas a pessoas com mais do que um emprego em simultâneo; as pessoas que mudaram de emprego durante a semana de referência não são contabilizadas como tendo dois empregos;
  • considera-se que um indivíduo empregado tem um emprego temporário se o empregador ou o empregado concordar em que o termo do emprego em questão é determinado por condições objetivas, tais como uma data específica, a conclusão de uma tarefa ou o regresso de um trabalhador que foi temporariamente substituído. São casos típicos: pessoas com emprego sazonal; pessoas recrutadas por uma agência ou uma bolsa de emprego e contratadas por uma entidade terceira para o cumprimento de uma tarefa específica (a menos que haja um contrato de trabalho escrito, de duração ilimitada); pessoas com contratos de formação específicos.

Contexto

As estatísticas do emprego podem ser utilizadas para vários tipos de análises, incluindo as de índole macroeconómica (ou seja, analisar o trabalho como fator de produção), bem como para estudar a produtividade ou a competitividade. Também podem ser utilizadas para estudar toda uma gama de aspetos sociais e comportamentais relacionados com a situação individual no emprego, como a integração social das minorias ou o emprego como fonte de rendimento das famílias.

O emprego é simultaneamente um indicador estrutural e um indicador de curto prazo. Enquanto indicador estrutural, pode fazer luz sobre a estrutura dos mercados de trabalho e os sistemas económicos, medidos pelo equilíbrio entre a oferta e a procura de mão-de-obra ou a qualidade do emprego. Enquanto indicador de curto prazo, o emprego segue o ciclo empresarial; no entanto, tem limites neste contexto, já que o emprego é frequentemente referido como um indicador desfasado.

As estatísticas do emprego estão no cerne de muitas políticas da UE. A Estratégia Europeia de Emprego foi lançada na Cimeira do Emprego no Luxemburgo em novembro de 1997 e revista em 2005 a fim de alinhar mais estreitamente a estratégia de emprego da UE com um conjunto de objetivos de Lisboa revistos, enquanto em julho de 2008 eram atualizadas as orientações para as políticas de emprego para o período de 2008 a 2010. Em março de 2010, a Comissão Europeia lançou a Estratégia Europa 2020 para assegurar um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Esta estratégia foi oficialmente aprovada pelo Conselho Europeu em junho de 2010. O Conselho Europeu chegou a acordo sobre cinco metas estratégicas, sendo a primeira a de aumentar a taxa de emprego das mulheres e dos homens na faixa etária dos 20-64 anos para 75 % até 2020. Os Estados Membros podem fixar as suas próprias metas nacionais à luz destas orientações e elaborar os seus próprios programas de reforma, os quais comportam ações para concretizar os objetivos da estratégia. A implementação da estratégia poderia ser conseguida, pelo menos em parte, através da promoção de condições de trabalho flexíveis — por exemplo, trabalho a tempo parcial ou trabalho a partir do domicílio — concebidas para fomentar a participação na atividade económica. Entre outras das iniciativas que podem incentivar mais pessoas a ingressar no mercado de trabalho incluem-se as melhorias da disponibilidade de estruturas de acolhimento de crianças, proporcionar mais oportunidades de aprendizagem ao longo da vida ou facilitar a mobilidade a nível profissional. A questão da flexisegurança é essencial neste contexto: políticas que incidem simultaneamente na flexibilidade dos mercados de trabalho, na organização do trabalho e nas relações laborais, ao mesmo tempo que atendem à conciliação da vida profissional e privada, à segurança do emprego e à proteção social. Em linha com a estratégia Europa 2020, a Estratégia Europeia de Emprego incentiva a tomada de medidas para ajudar a cumprir três grandes objetivos até de 2020, designadamente:

  • 75 % das pessoas na faixa etária dos 20-64 anos com emprego;
  • redução do abandono escolar precoce para menos de 10 % e levar a 40 %, pelos menos, a percentagem de pessoas na faixa dos - 34 anos com o ensino superior concluído;
  • reduzir de pelo menos 20 milhões o número de pessoas em risco de pobreza e exclusão social.

O ritmo lento da saída da crise económica e financeira e os indícios de subida do desemprego levaram a Comissão Europeia a apresentar, em 18 de abril de 2012, um conjunto de propostas de medidas para fomentar a criação de postos de trabalho através de um pacote específico dedicado ao emprego. Estas propostas, entre outras, incidem no lado da procura da criação de emprego e definem formas de os Estados-Membros da UE incentivarem a contratação, através da redução da carga fiscal sobre o trabalho ou de apoio à criação de novas empresas. Visam também identificar domínios de atividade económica com potencialidades de criação de emprego, tais como a economia verde, os serviços de saúde e as tecnologias de informação e comunicação.

Em dezembro de 2012, face à amplitude e ao aumento do desemprego juvenil em vários Estados Membros da UE, a Comissão Europeia propôs um pacote de medidas para o emprego Jovem Ajudar à transição dos jovens para o emprego (COM(2012) 727 final). Este pacote constitui um seguimento das ações destinadas aos jovens, previstas no pacote do emprego mais abrangente e elaborou um leque de propostas, designadamente:

  • que todos os jovens até aos 25 anos beneficiem de uma boa oferta de emprego, formação contínua, oportunidades de aprendizagem ou de um estágio no prazo de quatro meses após terem saído do ensino formal ou terem ficado desempregados (uma garantia para a juventude);
  • uma consulta dos parceiros sociais europeus sobre um quadro de qualidade para estágios que proporcionem aos jovens a aquisição de experiência de trabalho de elevada qualidade em condições de segurança;
  • uma aliança europeia para aprendizagem a fim de melhorar a qualidade e as oportunidades de aprendizagem disponíveis, bem como estabelecer formas para reduzir os obstáculos à mobilidade dos jovens.

Os esforços para reduzir o desemprego jovem continuaram em 2013, com a Comissão Europeia a apresentar uma Iniciativa para o emprego dos jovens (COM(2013) 144 final) destinada a reforçar e a acelerar as medidas estabelecidas no pacote para o emprego Jovem. Visava apoiar, em especial, os jovens que não estudam, não trabalham e não seguem qualquer formação em regiões onde a taxa de desemprego dos jovens é superior a 25 %. Seguiu-se uma outra comunicação Trabalhar juntos para os jovens europeus — Apelo à ação contra o desemprego dos jovens (COM(2013) 447 final) destinada a acelerar a implementação da garantia para a juventude e ajudar os Estados-Membros da UE e as empresas para que possam recrutar mais jovens.

Ver também

Mais informações do Eurostat

Publicações

Principais quadros

LFS main indicators (t_lfsi)
Population, activity and inactivity - LFS adjusted series (t_lfsi_act)
Employment - LFS adjusted series (t_lfsi_emp)
Unemployment - LFS adjusted series (t_une)
LFS series - Detailed annual survey results (t_lfsa)
LFS series - Specific topics (t_lfst)

Base de dados

LFS main indicators (lfsi)
Population, activity and inactivity - LFS adjusted series (lfsi_act)
Employment - LFS adjusted series (lfsi_emp)
Unemployment - LFS adjusted series (une)
LFS series - Detailed quarterly survey results (from 1998) (lfsq)
LFS series - Detailed annual survey results (lfsa)
LFS series -Specific topics (lfst)
LFS ad-hoc modules (lfso)
2012. Transition from work to retirement (lfso_12)
2010. Reconciliation between work and family life (lfso_10)
2009. Entry of young people into the labour market (lfso_09)
2008. Labour market situation of migrants (lfso_08)
2007. Work related accidents, health problems and hasardous exposure (lfs_07)
2006. Transition from work into retirement (lfso_06)
2005. Reconciliation between work and family life (lfso_05)
2004. Work organisation and working time arrangements (lfso_04)
2003. Lifelong learning (lfso_03)
2002. Employment of disabled persons (lfso_02)
2000. Transition from school to working life (lfso_00)

Secção especial

Metodologia / Metainformação

Publicações (em Inglês)


Ficheiros de metadados ESMS e metodologia IFT UE (em Inglês)

Fonte dos dados para os quadros e os gráficos (MS Excel)

Ligações externas

Notas

  1. Nos Países Baixos, qualquer pessoa que trabalhe menos de 35 horas por semana é considerada como estando a trabalhar a tempo parcial.