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Dar uma ajuda às PME

  • 23 September 2013

Um fundo que fornece o crédito muito necessário a PME e microempresas e permite às empresas investir em modernização, expansão e inovação.

As Linhas de Crédito PME Investe I e II garantiram que quase 600 PME portuguesas da área de Lisboa arrecadassem empréstimos de crédito de bancos privados, parcialmente garantidos, que perfazem um montante total de aproximadamente 219 000 000 euros. Ao fornecer bonificações de juros e prémios de garantia e ao apoiar a capitalização de um fundo de garantia, o projeto permitiu que as PME portuguesas obtivessem empréstimos de crédito a custos inferiores para financiar os seus programas de investimento e fundo de maneio.

Manuela Ribeiro, Diretora da PME Investimentos

O financiamento, particularmente o acesso a crédito e custo de crédito, é desde há muito problemático para empresários e proprietários de pequenas empresas. Fatores como histórico de crédito a curto prazo ou falta de garantia colateral significam que os bancos não têm tendência a oferecer empréstimos. No entanto, apoiar as PME é necessário dado que são fundamentais para o funcionamento de uma economia. Foi com isto em mente que o FINOVA (Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação) foi estabelecido em Portugal.

O FINOVA, um fundo autónomo cujos investidores são entidades públicas, criou por sua vez as duas linhas de crédito que são o tema deste projeto. Estas duas linhas de crédito (chamadas Linhas de Crédito PME INVESTE I e II) fornecem apoio empresarial financeiro às PME. Uma sociedade chamada PME Investimentos S.A. foi escolhida para gerir o fundo de participação.

Criar as condições para empréstimos suaves

As duas linhas de crédito (PME INVESTE I e II) estão abertas a PME da indústria e do comércio, bem como aos setores do turismo, construção, transportes e serviços. Os empréstimos não se destinam a salvar empresas que estão em dificuldades e, como tal, essas empresas não são consideradas. Outras empresas excluídas são as empresas do setor do carvão.

O crédito é oferecido a taxas muito competitivas e inclui bonificações de juros e imposto de selo, bem como prémios de garantia fornecidos pelo sistema nacional de garantia mútua. Os fundos europeus não são concedidos diretamente à PME; são sim utilizados como fundos de garantia e os empréstimos são de facto concedidos por bancos.

Cultura de empreendedorismo sólido resulta em empregos

A criação destas linhas de crédito aumentou a competitividade, melhorou o panorama para PME e microempresas e incentivou o empreendedorismo criando um ambiente onde as pequenas empresas podem florescer.

Desde o projeto até à data foram apoiadas 593 PME, das quais 102 são microempresas. Estima-se que este apoio ao financiamento tenha criado ou salvaguardado 4110 empregos.

Investimento total e financiamento da UE

O investimento total para o projeto «Linhas de Crédito PME Investe I e II» é de 33 508 000 euros, contando com uma contribuição do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da UE de 7 804 013 euros ao longo da prioridade 1 «Competitividade, inovação e conhecimento» do Programa Operacional Regional para Lisboa para o período de programação 2007-2013.