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Notícias

Em 2022, as emissões de gases com efeito de estufa aumentaram 4 % em Portugal

De acordo com o relatório recentemente publicado sobre as emissões de gases com efeito de estufa em todos os países do mundo, as emissões globais aumentaram 4 % em Portugal em 2022. O nível de emissões nesse ano foi o mesmo que em 1990, ao passo que no conjunto da UE diminuiu 27 % durante o mesmo período. As emissões do setor dos transportes aumentaram 10 % em 2022.

As emissões de gases com efeito de estufa seguiram uma tendência crescente desde o início do século XXI até 2019, principalmente devido ao aumento verificado na China e noutras economias emergentes. Devido à pandemia de COVID-19, as emissões mundiais diminuíram 3,7 % em 2020, em comparação com os níveis de 2019, interrompendo uma tendência de aumento contínuo que se registava há mais de dez anos. No entanto, recomeçaram a aumentar imediatamente após o pico da pandemia.

As emissões dos 27 países da UE mantiveram-se abaixo dos níveis anteriores à COVID-19, prosseguindo a tendência decrescente ao longo de décadas. Estas emissões representaram 6,7 % das emissões mundiais, o que também revela uma diminuição acentuada em relação aos 14,8 % registados em 1990.

O relatório do Centro Comum de Investigação foi elaborado em cooperação com a Agência Internacional da Energia a partir da base de dados da Comissão Europeia sobre as emissões para a investigação atmosférica mundial (EDGAR).

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Um dos maiores incêndios florestais em 2023 ocorreu na Madeira

O relatório prévio sobre incêndios na região pan-europeia — publicado pelo Sistema Europeu de Informação sobre Fogos Florestais (EFFIS) gerido pelo Centro Comum de Investigação — refere que, em 2023, a superfície total ardida (43,049 hectares), que resultou de 938 incêndios, foi uma das mais baixas registadas nos últimos anos em Portugal.

Metade dos prejuízos produziram-se em agosto, quando ocorreram os maiores incêndios do ano. A ilha da Madeira foi afetada por um incêndio que devastou quase 5,000 hectares em outubro.

Registou-se um aumento acentuado da superfície ardida durante os meses de verão de 2023, afetando principalmente a região mediterrânica. Em termos de superfície total ardida, 2023 foi o quarto pior ano desde 2000. Em 2024, em abril já havia quase o dobro do número médio de incêndios neste período do ano. O EFFIS cartografa os incêndios florestais na Europa e nas regiões adjacentes desde 2000.

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A indústria contribui fortemente para a poluição atmosférica em Lisboa

De acordo com os dados do atlas das partículas finas (PM2,5) em zonas urbanas do Centro Comum de Investigação, recentemente publicado, o setor industrial contribui em 34 % para a poluição por essas partículas em Lisboa, muito acima da média da UE (18 %).

A capital portuguesa ocupa o quarto lugar na Europa segundo estes critérios, depois da zona do Ruhr e Braunschweig (ambas na Alemanha) e Linz (Áustria).

A última edição do atlas das PM2,5 em zonas urbanas identifica os setores e a extensão da poluição atmosférica em 150 cidades europeias graças a um conjunto de dados e metodologias atualizados. O atlas revela que, na maioria das cidades analisadas, a qualidade do ar pode de facto melhorar se diminuírem as emissões de fontes a nível local — como o aquecimento residencial e o transporte rodoviário nas cidades. Também seria muito eficaz uma ação simultânea que procurasse combater as emissões agrícolas a nível nacional ou da UE.

O atlas baseia-se em dados do SHERPA (Screening for High Emission Reduction Potential on Air), uma ferramenta de avaliação de acesso aberto desenvolvida pelo Centro Comum de Investigação que pode testar um vasto conjunto de cenários para qualquer cidade europeia.

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64 % dos solos em Portugal não estão num estado saudável

De acordo com o Painel da Saúde dos Solos do Observatório dos Solos da UE (EUSO) do Centro Comum de Investigação, quase 64 % dos solos em Portugal não estão num estado saudável. O principal fator que determina esse nível é a erosão insustentável do solo devido à água, ao vento, à lavoura, à colheita ou à recuperação pós-incêndio. Cerca de 33,5 % das zonas agrícolas do país não estão num estado saudável.

O Painel da Saúde dos Solos do EUSO é uma ferramenta do Centro Comum de Investigação que avalia o estado de saúde dos solos na UE. Esta avaliação é expressa por meio de indicadores-chave que serão atualizados regularmente de acordo com a disponibilidade de novos dados. Ao facilitar o acesso a dados sobre o solo numa plataforma interativa, o painel permite visualizar a evolução das ações destinadas a reduzir as pressões sobre o solo, refletindo a aplicação da Estratégia de Proteção do Solo da UE, o futuro ato legislativo sobre a saúde dos solos e as ações do Pacto Ecológico da UE em geral.

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Novo estudo do Centro Comum de Investigação revela as implicações da corrosão induzida pelas alterações climáticas nos edifícios em Portugal

De acordo com o novo estudo do Centro Comum de Investigação intitulado «Impact of climate change on the corrosion of the European reinforced concrete building stock» (Impacto das alterações climáticas na corrosão do parque imobiliário europeu reforçado de betão), tendo em conta o aquecimento global de 2 °C, Portugal terá de suportar custos totais de reparação que ascendem a 16 mil milhões de euros, o que tem um impacto financeiro substancial no país.

Mais de um milhão de edifícios em Portugal (67 %) podem necessitar de reparação devido à corrosão provocada pela carbonatação, demonstrando a dimensão potencial do problema no país (0,11 % das perdas de bem-estar em percentagem do PIB do país). Num cenário mais grave, tendo em conta um aquecimento de 3 °C até 2100, este valor poderá aumentar ligeiramente (21 mil milhões de euros). Nesse caso, mais de 1,6 milhões de edifícios (96 % do total de edifícios do país) poderão necessitar de reparação antes de 2100 (o que representa um custo anual de reparação estimado em 0,11 % do PIB do país).

O estudo do Centro Comum de Investigação é a primeira avaliação do modo como as alterações climáticas afetam os edifícios de betão na Europa, em especial em termos de um processo químico designado carbonatação, que pode enfraquecer a estrutura ao longo do tempo. Estima o tempo necessário para o início da corrosão devido à perda da cobertura de reforço do aço e avalia os custos de reparação conexos e a perda anual de bem-estar. A abordagem proativa da Comissão Europeia para gerir os riscos climáticos sublinha a importância de integrar a adaptação e a resiliência às alterações climáticas nas normas de construção.

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Ver também Comunicado de imprensa

A região Centro em Portugal é destacada no relatório do Centro Comum de Investigação sobre estratégias de especialização inteligente

O Programa Operacional da Região Centro de Portugal para o período 2014-2020, denominado «Centro 2020», está particularmente orientado para o reforço da competitividade das empresas e a criação de emprego, promovendo uma economia baseada no conhecimento e intensificando a transferência de conhecimentos entre o sistema científico e tecnológico e a base económica regional. Quanto à economia circular, o seu desenvolvimento depende do conhecimento e das atividades de inovação, que são apoiadas principalmente pelo Centro 2020.

O relatório do Centro Comum de Investigação intitulado «Enhancing sustainability dimension in Smart Specialisation strategies» introduz um quadro de reflexão testado dirigido aos responsáveis políticos e peritos que trabalham em regiões e países dispostos a fortalecer a dimensão da sustentabilidade nas suas estratégias de especialização inteligente. O quadro inclui perguntas de reflexão baseadas em amplas investigações teóricas e testadas na prática. As perguntas são ilustradas com exemplos de práticas atuais e informações práticas dos decisores políticos sobre cada fase do processo de especialização inteligente. O quadro foi desenvolvido em estreita colaboração com mais de 30 responsáveis políticos de 12 regiões e países da Europa e do resto do mundo.

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