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2022 foi o pior ano de incêndios em Portugal desde 2017

2022 registou a pior época de incêndios em Portugal desde 2017. Portugal foi o terceiro país da UE mais afetado por este flagelo, embora a área total ardida de 112,063 hectares resultante de 1 236 incêndios represente apenas uma fração dos danos ocorridos em 2017, de acordo com os dados do relatório antecipado de 2022 sobre incêndios florestais na Europa, no Médio Oriente e no Norte de África.

EC JRC 2023

Data:  23/05/2023

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Quase todos os danos ocorreram durante os meses de verão, mas o maior número de incêndios foi observado em janeiro, se bem que durante esse mês os incêndios tenham sido pequenos, o que significa que a área ardida foi menos extensa.

Durante o verão foram registados vários grandes incêndios, dois dos quais em agosto, na província de Beiras e na Serra da Estrela, que se espalharam por uma superfície de mais de 15 000 e 10 000 hectares, respetivamente. Ocorreram ainda 13 outros incêndios que abrangeram superfícies de mais de 1 000 hectares. 41 089 hectares do total cartografado, que correspondem a 37 % da superfície total ardida, estavam situados em sítios Natura 2000.

O relatório do JRC apresenta uma panorâmica da época de incêndios de 2022, com base nos dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS). Precede o relatório anual de 2022, que inclui os contributos nacionais dos países representados no grupo de peritos da Comissão em matéria de incêndios florestais, que será publicado em outubro de 2023.