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Frota de pesca e aquicultura portuguesas enfrentam a crise da COVID-19

Em 2020, dois aspetos diferentes ligados à COVID-19 afetaram a atividade piscatória: o mercado e a saúde. Um dos principais segmentos de frota afetado pela pandemia por efeito do mercado foi a frota de pesca de crustáceos, cujas operações decorrem principalmente no Algarve. Os principais mercados de produtos frescos são Portugal e Espanha, especialmente os restaurantes.

EU JRC 2021

Data:  27/05/2021

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Ver tambémec.europa.eu/jrc/en/publication/impact-c...

Em Portugal, os preços de todas as espécies baixaram no início da crise pandémica e toda a frota cessou atividade a meados de março. De acordo com o relatório económico anual de 2020 do JRC sobre a frota de pesca da UE recentemente publicado, os desembarques e as receitas em 2020 foram afetados pela quebra dos preços do peixe, devido à falta de procura das espécies e à cessação de atividades. Embora a COVID-19 tenha afetado gravemente as frotas de pesca da UE, prevê-se que os lucros médios das mesmas se tenham mantido positivos em 2020.

Ultimamente, o JRC também publicou o relatório económico de 2020 sobre o setor da aquicultura da UE. Em 2018, a produção aquícola representou 11 768 toneladas e gerou uma receita de cerca de 97 milhões de EUR, apresentando um aumento de 8,1 % em peso e de 18,5 % em valor comparativamente a 2017. O novo relatório do JRC contribui para a base de conhecimentos necessária para o crescimento do setor e descreve em pormenor os níveis de produção das principais espécies de cada país da UE, bem como as técnicas utilizadas no setor. O relatório foi elaborado em estreita colaboração com um grupo de trabalho de peritos do Comité Científico, Técnico e Económico das Pescas (CCTEP), um organismo consultivo independente criado pela Comissão Europeia.