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Novas iniciativas
Alentejo acolheu o evento do JRC «Encontro entre a ciência e as regiões» sobre a indústria agroalimentar

A criação de uma «Rede Agroalimentar Inteligente para as Regiões Semiáridas» foi o principal objetivo de uma série de eventos participativos que tiveram lugar em maio e junho no Alentejo, no âmbito da iniciativa do JRC «Encontro entre a ciência e as regiões».

Os temas específicos debatidos foram o digital, a agricultura, a pecuária digital, a agroindústria 4.0 e a cadeia agroalimentar integrada. A região espanhola da Estremadura participou na qualidade de parceiro do projeto.

No âmbito dos eventos, foi analisada a situação socioeconómica atual e começaram a ser concebidos novos cenários para a era pós-COVID-19. O objetivo era proporcionar uma visão e uma reflexão adequadas para ajudar as empresas e os agentes das diferentes cadeias de valor da indústria agroalimentar a garantir e a reforçar a sua competitividade e resiliência através da promoção de ações inovadoras. O cerne da questão reside no modo como os centros tecnológicos, privados e públicos, efetivamente facilitam a inovação e a incorporação de novas tecnologias e conhecimentos nos setores agrícola, florestal e agroalimentar, das quais pode resultar num aumento da produtividade e da eficiência das operações agrícolas e silvícolas e das PME ligadas à agroalimentação.

A iniciativa «Encontro entre a Ciência e as Regiões», aprovada pelo Parlamento Europeu e executada pelo JRC em estreita concertação com o Comité das Regiões, visa obter dados concretos sobre as políticas a nível local e regional. Os eventos participativos reuniram decisores políticos e cientistas a nível regional e local, de modo a promover uma cultura de elaboração de políticas com base em dados concretos e encontrar soluções para os atuais desafios, em consonância com as prioridades políticas da Comissão Europeia.

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Notícias
O Serviço de Gestão de Emergências do Copernicus do JRC realizou uma avaliação dos riscos vulcânicos em São Jorge, Açores

Desde 23 de março de 2022, a ilha de São Jorge, no arquipélago dos Açores, encontra-se em estado de alerta elevado devido a uma crise sismo-vulcânica que teve início quatro dias antes. A Autoridade Nacional de Emergências e Proteção Civil, em nome do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, ativou o Serviço de Gestão de Emergências do Copernicus (CEMS) — cartografia de riscos e recuperação, com o objetivo de efetuar uma avaliação dos riscos vulcânicos para a ilha.

Exposição da população ao risco vulcânico, chaminé vulcânica de Velas: época alta.

A avaliação forneceu estimativas do nível de suscetibilidade para a população e as infraestruturas, através da simulação de potenciais fluxos de lava, que serão utilizadas para apoiar as operações de gestão de riscos, nomeadamente para planear as fases de mitigação e preparação de modo a lidar com um possível evento eruptivo. Os produtos fornecidos consistiram em avaliações de riscos vulcânicos, mais especificamente na elaboração de mapas de riscos através da modelização do fluxo de lava; dados sobre a exposição e vulnerabilidade da população, das empresas e das infraestruturas mais relevantes aos potenciais fluxos de lava.

O CEMS é gerido pelo JRC e apoia, com dados e produtos complementares, os intervenientes envolvidos na gestão de catástrofes naturais e provocadas pelo homem. Este serviço fornece informações geoespaciais atempadas e precisas, obtidas a partir de dados de teledeteção por satélite, para todas as fases do ciclo de gestão de catástrofes: antes do evento, com avaliação dos riscos e da vulnerabilidade, bem como prevenção, mitigação, preparação e alerta precoce; imediatamente após o evento por meio da cartografia, da monitorização e da avaliação dos danos, e posteriormente com a avaliação da recuperação, a reconstrução e uma nova avaliação dos riscos.

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Ênfase na bioeconomia em Portugal

Portugal adota uma abordagem centralizada com várias estratégias significativas a nível nacional relacionadas com a implantação da bioeconomia. Por exemplo, em dezembro de 2021 foi publicado o «Plano de Ação para uma Estratégia para uma Bioeconomia Sustentável 2025» nacional. A bioeconomia está também integrada na agenda nacional de investigação e inovação. Sete regiões portuguesas têm estratégias relevantes para a bioeconomia; para as regiões Norte, Centro, Algarve e Área Metropolitana de Lisboa, essas estratégias foram publicadas entre 2019 e 2021. O tema da bioeconomia está integrado no Plano de Desenvolvimento Regional e na Estratégia de Especialização Inteligente do Alentejo. Na região, existe um conjunto de medidas relacionadas com um projeto regional denominado «Alentejo Circular».

As estratégias regionais para a bioeconomia são cruciais para melhorar os meios de subsistência nas zonas rurais e costeiras, gerir os recursos naturais de forma sustentável e tirar o máximo partido das especificidades geográficas, climáticas, económicas e políticas das regiões da UE, contribuindo assim para a transição ecológica e justa prevista no Pacto Ecológico Europeu.

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Ver também Bioeconomia na UE
Tendências negativas para o setor da pesca em Portugal em 2020 e 2021

Recentemente publicado pelo JRC, o relatório económico anual de 2022 sobre a frota de pesca da UE indica que, em 2020, os desembarques de pescado diminuíram 16 % em comparação com 2019 e 19 % em comparação com a média do período 2008-2019, e que o valor dos desembarques diminuiu 9 % em comparação com 2019.

Além disso, os resultados preliminares relativos a 2021 previram uma redução do valor acrescentado de 9 % em relação a 2020 e de mais 43 % em 2022. As estimativas sugerem que o desempenho económico da frota será gravemente afetado pelo aumento do preço dos combustíveis.

Prevê-se que o setor da pesca da UE tenha dificuldade em manter os lucros devido ao aumento acentuado dos custos da energia e da inflação em 2022, podendo a frota de pesca da UE encontrar-se numa situação deficitária no final de 2022. Os resultados do presente relatório revelam igualmente que os objetivos da pesca sustentável e da transição energética se reforçam mutuamente e são necessários para assegurar a viabilidade socioeconómica a longo prazo do setor da pesca da UE. Para além das projeções para 2022, o relatório analisa em retrospetiva o ano de 2020, em que o setor foi afetado pela pandemia de COVID-19, e menciona os efeitos do aumento dos preços dos combustíveis sobre os custos operacionais devido à agressão militar da Rússia na Ucrânia.

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Parceiros portugueses são «demonstradores-farol» do Novo Bauhaus Europeu

Os parceiros portugueses estão ativos na EHHUR (EYES HEARTS HANDS Urban Revolution), um dos cinco projetos selecionados pela Comissão Europeia para o convite à apresentação de propostas, no valor de 25 milhões de EUR, para o desenvolvimento de «demonstradores-farol» do Novo Bauhaus Europeu.

Espalhado por diferentes locais na Dinamarca, na Grécia, na Bélgica, na Turquia, na Croácia e em Itália, bem como em Portugal, este projeto apoia as cidades e os seus residentes mais vulneráveis através da transformação das áreas construídas e procura dar resposta a desafios socioeconómicos e culturais, como a segregação social, a pobreza energética e a degradação dos centros históricos despovoados.

O Novo Bauhaus Europeu é a iniciativa lançada pela presidente Ursula von der Leyen que visa estabelecer uma ligação entre os mundos da arte, da cultura e da educação e a ciência e a tecnologia, surgindo como importante impulsionador de novas ideias, protótipos e produtos baseados na investigação e na inovação. O JCR coordena o projeto na Comissão Europeia.

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Ver também O Novo Bauhaus Europeu
Apoiar a transição de locais isolados para locais de oportunidades em Portugal

O relatório do JRC intitulado New perspectives on territorial disparities analisa experiências em matéria de política de desenvolvimento local que visam áreas definidas como locais isolados em quatro Estados-Membros, incluindo Portugal, Itália, França e Polónia.

Em Portugal, é dada atenção particular à chamada área «interior» do país, que é objeto do Programa de Valorização do Interior, um programa nacional, cujo principal objetivo é promover a revitalização económica, com a finalidade última de atrair e manter pessoas na região e equilibrar as assimetrias regionais.

As capacidades estratégicas e administrativas a todos os níveis são cruciais nas estratégias de desenvolvimento territorial. A experiência portuguesa demonstra que a inadequação das competências e dos recursos pode dificultar a conceção e a execução eficazes das estratégias no terreno.

A nível municipal, a análise centrou-se na evolução demográfica. O despovoamento foi mais elevado em alguns países, incluindo Portugal, Roménia e Espanha.

As zonas remotas, que representam quase metade do território da UE e onde vivem 37 milhões de pessoas, correm frequentemente o risco de se tornarem aquilo que o relatório do JRC define como «locais isolados», em que os serviços de proximidade, a acessibilidade ou a conectividade são insuficientes. A designação tem em conta a posição e a conexão dos locais do ponto de vista demográfico, económico, social e infraestrutural. O relatório identifica 1200 localidades em toda a Europa como «locais isolados», onde se podem identificar problemas como o despovoamento, as más ligações virtuais, a reduzida variedade de serviços (mesmo no interior das cidades), ou a pobreza de mobilidade para os grupos desfavorecidos.

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