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Notícias
A Comissária Mariya Gabriel e o JRC apoiam a cooperação científica com a Ucrânia

Alguns dias após o início da agressão militar russa contra a Ucrânia, a Comissária Europeia responsável pela Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, fez uma declaração sobre a investigação, na qual reiterou o seu empenhamento em continuar a apoiar a cooperação científica com a Ucrânia.

Ainda nessa declaração, afirmou também que a agressão constitui um ataque aos valores fundamentais da liberdade, da democracia e da autodeterminação, que estão na base das expressões culturais, da liberdade académica e científica e da cooperação científica. A Comissária anunciou igualmente a sua decisão de deixar de participar em projetos de cooperação com entidades russas.

No início de março, a Comissão Europeia suspendeu a cooperação com a Rússia no domínio da investigação e inovação, o que significa que não celebrará novos contratos nem novos acordos com organismos russos no âmbito do programa Horizonte Europa. Suspendeu também os pagamentos a entidades russas no âmbito dos contratos existentes.

O JRC está a envidar esforços no sentido de contribuir para o apoio prestado pela Comissão à comunidade científica ucraniana, tendo já vindo a prestar apoio aos serviços competentes da Comissão, incluindo o gabinete da presidente Ursula von der Leyen, no que respeita às diversas vertentes da assistência à Ucrânia, como a coordenação de crises e a assistência humanitária, a energia, as ameaças QBRN, o impacto económico das sanções, a ciberpreparação/ameaças híbridas, opinião pública e desafios democráticos.

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O novo Atlas Urbano PM2.5 do JRC indica a qualidade do ar em Lisboa e no Porto

Lisboa é a cidade da UE com a mais elevada taxa de concentrações de PM2.5 produzidas na própria cidade: a percentagem de partículas presentes no ar da capital portuguesa é de 55 %, enquanto o valor médio a nível da UE é de 26 %.

O novo Atlas da Qualidade do Ar do JCR identifica as principais categorias de emissões de PM2.5, bem como as respetivas origens, em 150 cidades de toda a Europa, incluindo Lisboa e o Porto.

As emissões de PM2.5 incluem partículas de poeiras, fumo, fuligem, pólen e solo que são emitidas diretamente, e partículas que são formadas na atmosfera. Todas elas têm efeitos nocivos para a saúde, estimando-se que, em 2019, tenham causado cerca de 307 000 mortes prematuras na UE.

O Atlas dá uma imagem pormenorizada da forma como as emissões produzidas pelos transportes, pela agricultura, pela indústria, pelo aquecimento residencial e pelos transportes marítimos afetam a poluição por PM2.5. Explica igualmente como os municípios, as regiões, os Estados-Membros e a UE podem contribuir para reduzir a poluição atmosférica, uma vez que conceção de planos de controlo da qualidade do ar eficazes deve ter em conta a situação específica de cada local. Os resultados foram produzidos com base num modelo simplificado da qualidade do ar desenvolvido pelo JRC, denominado SHERPA.

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Desde 2005, as emissões de CO2 e de gases com efeito de estufa em Portugal têm vindo a diminuir

Segundo a edição de 2021 do relatório EDGAR do JRC, entre 1990-2005 estas emissões registaram um aumento mas, durante os últimos 15 anos, os resultados foram mais positivos.

A maior redução das emissões (42 % desde 2005) foi alcançada no setor da construção.

Em 2020, as emissões mundiais de CO2 produzidas por combustíveis fósseis registaram uma diminuição de 5,1 % devido à pandemia de COVID-19. Entre os maiores emissores de CO2 do mundo, apenas a China registou um aumento das emissões nesse ano (+1,5 %). Todos os outros valores apontam para uma diminuição: na UE27, a diminuição foi de 10,6 %, uma descida mais acentuada do que nos Estados Unidos, no Japão, na Índia e na Rússia.

O volume total das emissões de CO2 produzidas por combustíveis fósseis da UE27 já havia diminuído ao longo das duas décadas precedentes. Os valores de 2019 foram 23,2 % inferiores aos de 1990 e 20,7 % inferiores aos de 2005. Entre 2015 e 2020, a parte da UE-27 nas emissões totais a nível mundial diminuiu de 8,5 % para 7,3 %.

Os dados relativos às emissões de CO2 produzidas por combustíveis fósseis em cada país do mundo, entre 1970 e 2020, estão disponíveis na EDGAR (Base de Dados sobre Emissões para a Investigação Atmosférica a Nível Mundial). Durante a COP 26, em Glasgow, o JRC coorganizou onze eventos paralelos, lançou novas ferramentas científicas e apresentou diversos relatórios.

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Ver também EDGAR website
Em 2021, a época de incêndios em Portugal teve consequências menos graves do que em anos anteriores

Em 2021, a época de incêndios em Portugal foi relativamente ligeira. De acordo com o Relatório Antecipado de 2021 sobre incêndios florestais na Europa, no Médio Oriente e no Norte de África, recentemente publicado pelo JRC, a área total ardida cartografada foi 50 % inferior à de 2020. O maior incêndio ocorreu no Algarve, no mês de agosto, altura em que arderam mais de 7 000 hectares.

Verificou-se um segundo incêndio, que afetou mais de 2 000 hectares na mesma região, e um terceiro com uma área ardida de 500 hectares no Alentejo Litoral. Trata-se de uma diminuição significativa do numero de grandes incêndios comparativamente a 2020, ano em ocorreram 21 incêndios com uma área ardida de 500 hectares e em que os maiores incêndios destruíram mais de 15 000 hectares.

Em 2021 verificou-se a segunda pior época de incêndios florestais na União Europeia desde 2000, quando o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) entrou em funcionamento. Os danos causados em 2021 apenas foram ultrapassados pelos de 2017, ano em que arderam, na UE, mais de 1 milhão de hectares. Dos incêndios verificados em 2021, com uma área total ardida de meio milhão de hectares, 20 % ocorreram em sítios protegidos «Natura 2000», em especial em Itália e na Espanha. A época de incêndios de 2022 começou com uma seca prolongada no sul da Europa, cujas consequências provocaram já numerosos surtos de incêndios.

O Centro Comum de Investigação dá um contributo fundamental para a redução do risco de catástrofes causadas por incêndios florestais na Europa e a nível mundial, graças ao desenvolvimento e à utilização do EFFIS.

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28 % dos casos de cancro detetados nas mulheres portuguesas são cancros da mama

De acordo com os dados do Sistema Europeu de Informação sobre o Cancro (SEIC), gerido pelo JRC, o cancro da mama representa, de longe, a maior percentagem de novos casos de cancro detetados nas mulheres portuguesas em 2020.

Cerca de 28 % dos novos casos de cancro nas mulheres são cancros da mama. No caso dos homens, os cancros mais frequentes são os da próstata e do cólon e reto.

O SEIC fornece as informações mais recentes sobre os indicadores que quantificam a incidência de cancro em toda a Europa e permite analisar os padrões geográficos e as tendências temporais dos dados relativos às taxas de incidência, mortalidade e sobrevivência, em toda a Europa, dos principais tipos de cancro. Inclui, para além disso, as últimas estimativas sobre as taxas de incidência e mortalidade do cancro em Portugal.

O objetivo da aplicação Web é apoiar a investigação, bem como a tomada de decisões em matéria de saúde pública no que se refere ao cancro e servir de ponto de referência e fonte de informações para os cidadãos europeus.

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Novas iniciativas
O Alentejo acolherá o evento do JRC sobre a transição ecológica «Encontro entre a ciência e as regiões»

Em maio e junho, o Alentejo acolherá a versão portuguesa da iniciativa do JRC «Encontro entre a ciência e as regiões», que visa apresentar dados concretos que sirvam de base à elaboração de políticas a nível local e regional.

Esta região, juntamente com a Estremadura, em Espanha, agirá enquanto parceiro principal no quadro da transição ecológica. A ação foi estruturada em torno da criação de uma «Rede Agroalimentar Inteligente para as Regiões Semi-Áridas», e incluirá a realização de uma série de eventos a fim promover uma abordagem participativa no que respeita às fases de conceção e execução. Os eventos, que terão lugar em 17 e 25 de maio e em 1 e 15 de junho, abordarão temas como o digital, a agricultura, a pecuária digital, o setor agroalimentar 4.0 e a cadeia agroalimentar integrada.

O programa «Encontro entre a ciência e as regiões» foi aprovado pelo Parlamento Europeu e será executado pelo JRC, em estreita consulta com o Comité das Regiões. Os eventos participativos reunirão decisores políticos e cientistas a nível regional e local de modo a promover uma cultura de elaboração de políticas com base em dados concretos e encontrar soluções para os atuais desafios, em consonância com as prioridades políticas da Comissão Europeia.

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