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Science Flash For You

Portugal e o serviço científico e de conhecimento da Comissão Europeia

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Notícias
Science Flash For You - Portugal
A última edição do boletim informativo «Science Flash For You» – Portugal, o instrumento de comunicação institucional do Centro Comum de Investigação (JRC) da Comissão Europeia. Queira, por favor, divulgá-lo tanto quanto possível em Portugal.
Diminuição substancial das emissões de CO2 de origem fóssil em Portugal nos últimos anos

De acordo com os dados publicados no relatório do JRC recentemente divulgado, chamado relatório EDGAR, as emissões de CO2 de origem fóssil diminuíram 6 % entre 2018 e 2019 em Portugal. A diminuição mais substancial ocorreu na indústria energética, com -27 %, ao passo que se registaram maus resultados em setores como a construção e os transportes. Em Portugal, as emissões diminuíram 29 % desde 2015.

Entre 2018 e 2019, as emissões de CO2 de origem fóssil aumentaram na China e na Índia, enquanto a diminuição mais acentuada a nível mundial se registou na União Europeia, com -3,8 %. As emissões diminuíram 22,2 % na UE entre 2005 e o presente. As estimativas para o período de COVID-19 mostram um declínio muito forte na procura mundial de energia, com um forte impacto decrescente nas emissões.

A EDGAR (Emissions Database for Global Atmospheric Research), que significa «base de dados sobre emissões para investigação atmosférica a nível global», fornece séries cronológicas das emissões de CO2 de origem fóssil entre 1970 e 2019 para todos os países do mundo. Este relatório contribui para o processo do Acordo de Paris para combater as alterações climáticas com uma visão independente e quantitativa das emissões globais de CO2 de origem fóssil.

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JRC ajuda as autoridades portuguesas a gerir catástrofes naturais – o caso de Talhadas

Em 2020, o Serviço de Gestão de Emergências do Copernicus (CEMS) tem apoiado as autoridades portuguesas na gestão de várias crises relacionadas com catástrofes naturais. Em setembro, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil de Portugal ativou o Serviço de Mapeamento Rápido para cartografar o impacto dos incêndios, nomeadamente de um incêndio em Talhadas, perto de Aveiro.

O CEMS apresentou uma primeira avaliação da ocorrência em menos de um dia e, até à extinção de todas as chamas ativas, o incêndio foi monitorizado diariamente através da análise de imagens óticas de satélite de muito alta resolução.

O CEMS é um dos seis serviços fundamentais do programa de observação da Terra Copernicus da União Europeia. Este programa fornece geoinformação que provém sobretudo de imagens de satélite para apoiar os operadores envolvidos na gestão de catástrofes. O JRC é responsável pelo CEMS e pela aplicação de uma das suas partes mediante contratos de prestação de serviços com a indústria europeia e instituições académicas.

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Diminuição dos incêndios florestais em Portugal em 2019

Em Portugal continental, a área ardida em 2019 era superior a 42 000 hectares, para um total de 10 832 incêndios florestais ao longo do ano, com uma diminuição de 6 % em relação a 2018. Foram registados 54 incêndios florestais no arquipélago da Madeira e 117 nos Açores. Os incêndios ocorreram sobretudo nos distritos de elevada densidade populacional, nomeadamente os distritos do Porto, de Braga, de Viseu, de Aveiro e de Lisboa. Os atos intencionais representaram 31 % e os acidentes ou negligências estiveram na origem de 57 % do número total de incêndios.

De acordo com a 20.ª edição do relatório anual da Comissão Europeia sobre os incêndios florestais na Europa, no Médio Oriente e no Norte de África, 2019 foi provavelmente o pior ano em matéria de incêndios florestais a nível mundial. Mais de 400 000 hectares dos terrenos naturais da Europa foram queimados e muitas zonas protegidas foram afetadas por incêndios florestais. Em 2019, o Serviço de Mapeamento Rápido Copernicus do JRC foi ativado 35 vezes para ajudar os países a dar resposta aos incêndios florestais, o que representa o maior número de ativações registado num só ano. O JRC gere o Sistema Europeu de Informação sobre Fogos Florestais (EFFIS) no âmbito do programa Copernicus – programa de observação da Terra da UE.

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Alentejo e Algarve exploram apoio digital ao «processo de descoberta empresarial»

Nos últimos anos, o papel das regiões na política de investigação e inovação aumentou em Portugal. Não obstante, o país necessita de um quadro de governação muito mais forte para implementar estratégias de especialização inteligente eficazes, tal como salientado num recente relatório do JRC.

Neste contexto, o JRC e as autoridades regionais portuguesas organizaram alguns eventos. O Alentejo foi um dos primeiros a estudar a possibilidade de utilizar o apoio digital ao «Processo de Descoberta Empresarial» (uma característica essencial da especialização inteligente) em tempos difíceis. Em junho, realizou-se um seminário em linha, centrado no domínio prioritário da bioeconomia sustentável.

A necessidade de atenuar as restrições à mobilidade devido à pandemia de COVID-19 acelerou a utilização de meios digitais a nível mundial. O teletrabalho é uma das principais estratégias utilizadas pelas empresas para continuar as suas atividades durante tempos difíceis. As ferramentas digitais também podem ajudar a garantir e mesmo melhorar os modelos de governação dos territórios da UE em períodos de distanciamento social.

Em outubro, teve lugar no Algarve um segundo evento sobre a questão da digitalização do turismo. Um relatório recente do JRC sobre os efeitos da COVID-19 nos empregos no setor do turismo coloca Portugal entre os países que correm maior risco face à segunda vaga da pandemia.

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Ver também Covid: tourism and employment
Práticas portuguesas de orçamentação participativa destacadas no manual do JRC relativo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O quadro nacional português de orçamentação participativa, conhecido como Orçamento Participativo, constitui um dos projetos mais relevantes apresentados num novo instrumento do JRC para as cidades, onde os cidadãos comuns se tornam intervenientes centrais nos processos de tomada de decisão em matéria da afetação de fundos públicos.

O manual do JRC relativo às avaliações locais voluntárias das cidades da União Europeia, recentemente publicado, destaca as contribuições das cidades para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas e proporciona aos decisores políticos, investigadores e profissionais um quadro inspirador para a sua ação. Através de uma série de indicadores harmonizados, os intervenientes locais podem comparar-se a outras cidades e monitorizar as necessidades e os desafios específicos.

O caso do município de Lisboa é dado como exemplo no âmbito do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável para a Paz, a Justiça e as Instituições Eficazes. O manual destaca algumas outras práticas portuguesas em domínios como as técnicas locais de reciclagem e os resíduos urbanos per capita, no âmbito do ODS que visa a redução dos resíduos.

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Portugal e o JRC trabalham em conjunto para a deteção de vestígios de explosivos nos aeroportos

A autoridade para a aviação civil portuguesa tem cooperado com o JRC no domínio da deteção de vestígios de explosivos (DVE) desde 2018, tendo os inspetores portugueses participado em formações práticas nas instalações do JRC em Geel, na Bélgica, sobre a utilização de equipamentos como o kit de teste e o frasco de pulverização.

O kit de teste é atualmente utilizado pela autoridade irlandesa da aviação civil para verificar o funcionamento do equipamento DVE destacado nos aeroportos irlandeses, enquanto o frasco de pulverização tem uma dupla funcionalidade: pode ser utilizado durante a formação e para verificar a capacidade de deteção do equipamento DVE, bem como dos cães detetores de explosivos (CDE).

Desde que a sua utilização se tornou obrigatória, em 2014, e graças ao seu baixo limite de deteção e à sua baixa taxa de falso alarme, o equipamento DVE tornou-se uma componente importante nos processos de rastreio nos aeroportos europeus. É importante que o equipamento DVE, tal como todo o equipamento de rastreio utilizado nos aeroportos europeus, continue a funcionar a um elevado nível durante a sua vida útil.

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Mais informações sobre a colaboração do JRC com Portugal – o novo boletim informativo!
Especialmente concebidos para informar os nossos parceiros e o público em geral nos Estados-Membros da UE, os boletins informativos dão a conhecer quem somos, quais são as nossas áreas de trabalho e potenciais áreas de colaboração. As histórias e os recentes exemplos de cooperação podem ser relevantes não só para os decisores políticos e os administradores nacionais, regionais e locais, mas também para potenciais parceiros de colaboração da área da investigação e da interface ciência-política.

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Ver também ec.europa.eu/jrc/en/working-with-us/coll...
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