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Notícias
O JRC na luta contra o coronavírus

De acordo com a avaliação do JRC sobre o impacto da escassez da oferta de mão de obra, o declínio da produtividade do trabalho e as alterações na procura da economia, a crise da COVID-19 terá um impacto mais pronunciado nas economias mais pequenas e mais abertas, como Portugal, bem como noutros Estados-Membros, como os Países Baixos e a Irlanda.

Este é apenas um dos muitos exemplos do contributo do JRC para a resposta da Comissão Europeia à crise da COVID-19, através de provas científicas, ferramentas e dados sólidos. Da preparação das orientações e dos materiais de controlo para a realização de testes e de uma melhor caracterização da pandemia, à análise dos impactos económicos, o JRC está a avaliar e a antecipar a evolução da crise para a gerir melhor e preparar a estratégia de saída. O JRC está a acompanhar a situação na perspetiva dos cidadãos, a compreender os seus receios e preocupações em matéria de segurança, sociais, económicos e ambientais.

O JRC também contribuiu para iniciativas de apoio à recuperação após a crise. Os museus estão abertos? Uma máscara é necessária em público? Posso ir lá de moto? O JRC desenvolveu o 'Re-open EU', um site dedicado e um mapa interativo para turistas que desejam viajar com segurança na UE neste verão.

Em março, os cientistas do JRC conceberam novos materiais de controlo para ajudar a prevenir falhas nos testes de despistagem do coronavírus e aumentar a sua exatidão. A falta de materiais de controlo positivos foi um dos principais desafios com que se deparam os laboratórios para a realização fiável de testes de diagnóstico do coronavírus. A partir de 1 de abril, foram enviadas amostras de material do JRC a laboratórios e centros de investigação em países europeus.

Em 15 de abril, a Comissão Europeia apresentou um roteiro para o levantamento das medidas de contenção do coronavírus. A disponibilidade de dados fiáveis é fundamental para o levantamento das medidas de contenção, tal como declarado por Mariya Gabriel, Comissária Europeia responsável pelo JRC. Com o apoio do JRC, a Comissão desenvolveu critérios de desempenho dos testes para melhorar o seu desempenho global, beneficiando todos os cidadãos europeus.

O Laboratório Europeu de Gestão de Crises do JRC lançou uma base de dados única de medidas de confinamento e de mortes, abrangendo 35 países europeus. Estes dados dizem respeito a dados locais sobre o número de contágios e de mortes por COVID‑19, diretamente provenientes das fontes nacionais e a medidas de confinamento adotadas pelos países, sendo atualizada diariamente. Os domínios essenciais para o acompanhamento e a análise da base de dados incluem a tónica colocada no distanciamento social, na mobilidade internacional e interna e na acessibilidade aos bens e serviços primários.

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Ver também covid-statistics.jrc.ec.europa.eu/
As estratégias de sustentabilidade limitarão os danos causados pelas inundações costeiras em Portugal

Os danos anuais causados pelas inundações costeiras em Portugal serão de cerca de 2,2 mil milhões de EUR no final do século, se os objetivos europeus de sustentabilidade forem alcançados; sem estes, será quatro vezes superior – quase 9 mil milhões de EUR. Se for realizado um cenário sustentável, em Portugal, cerca de 14 500 pessoas por ano serão vítimas de inundações no final do século devido às inundações marítimas. Este número duplicará caso o desenvolvimento assente em combustíveis fósseis.

As comunidades costeiras na Europa enfrentarão um risco crescente de inundações, uma vez que as alterações climáticas podem provocar subidas extremas do nível do mar superiores a um metro até 2100. Contudo, a adaptação costeira poderia impedir 95 % dos prejuízos económicos projetados, de acordo com um estudo publicado recentemente pelo JRC. A medida em que a adaptação pode reduzir os efeitos das inundações costeiras e o seu custo depende da estratégia de investimento adotada.

Atualmente, cerca de 100 000 pessoas estão expostas a inundações costeiras na UE, prevendo-se que este número atinja 1,6 – 3,9 milhões até ao final do século, na ausência de estratégias de adaptação.

A UE está empenhada na atenuação das emissões climáticas e na luta contra os riscos climáticos através da adaptação. Com o Pacto Ecológico, a Europa procura alcançar a neutralidade climática até 2050 e adotar uma nova estratégia, mais ambiciosa, de adaptação às alterações climáticas.

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Continuam a existir boas condições de cultivo em Portugal

Os níveis de humidade do solo recuperaram na maior parte das regiões da Península Ibérica, mas continuam a ser inferiores ao nível ótimo a sul, de acordo com a edição de maio do Boletim JRC MARS. No entanto, as perspetivas de rendimento global das culturas são positivas tanto para as culturas de inverno como para as de verão.

A precipitação esteve acima da média a partir de 1 de abril na maior parte do território, tendo-se recuperado o nível de humidade do solo, após o longo período de inverno seco. O sul de Portugal e de Espanha registou menos precipitação nas últimas semanas do que as regiões do centro; no entanto, a situação no sul está ainda próxima das condições médias, sendo bastante melhor do que no final do inverno. As temperaturas foram mais quentes do que a média, tendo este fenómeno sido mais acentuado no norte.

O desenvolvimento das culturas de inverno está mais avançado do que o habitual em toda a Espanha e Portugal, devido ao efeito acumulado das condições amenas do inverno e ao retorno da precipitação no último mês a sul, que tem sido benéfico para manter o rendimento destas culturas.

O controlo do JRC da agricultura por teledeteção (MARS) teve início em 1988 e apoia a política agrícola comum da UE, através de uma vasta série de serviços. As atividades MARS incluem a monitorização da agricultura, a previsão dos rendimentos das culturas, a segurança alimentar global, a biodiversidade agrícola, o desenvolvimento rural, as alterações climáticas e a observação da Terra.

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Pedidos de asilo sobem em Portugal

O número de primeiras autorizações de residência emitidas por Portugal em 2018 duplicou relativamente ao registado nos três anos anteriores, atingindo 61 741 autorizações. Na mesma linha, o número de primeiros pedidos de asilo aumentou para 1240. As autorizações de residência válidas no final de 2018 eram de 321 385, de acordo com os dados da última edição do Atlas da Migração do JRC, que abrange todos os Estados-Membros e 160 países terceiros.

Em 2018, 3,2 milhões de pessoas beneficiaram de uma primeira autorização de residência para se deslocarem e residirem num Estado-Membro. Apenas alguns anos antes, em 2014, este número situava-se em 2,3 milhões. Em 2018, 588 000 pessoas apresentaram os primeiros pedidos de asilo nos Estados-Membros, muito acima dos níveis de há uma década (foram apresentados 153 000 primeiros pedidos em 2008), mas trata-se de um valor que representa uma diminuição para menos de metade do nível de 2015 (1,3 milhões).

O Atlas da Migração é um livro de referência que fornece uma panorâmica da migração e uma base de conhecimentos para os decisores políticos, as partes interessadas, as empresas, os investigadores e o público em geral.

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Qual o nível de resiliência dos portugueses em tempos de crise?

O grave surto da pandemia de COVID-19 testou a resiliência das sociedades europeias. Hoje, mais do que nunca, a resiliência de cada indivíduo está a desempenhar um papel importante para ajudar a resolvera crise. Um estudo recente do JRC analisou as respostas das pessoas que vivem na União Europeia relacionadas com a autoavaliação da sua capacidade de prosperar, apesar das dificuldades, que estão diretamente ligadas à resiliência.

Em caso de crise, 34 % dos portugueses, contra 40 % a nível europeu, declararam que não seria necessário muito tempo para regressarem à normalidade. A atitude dos portugueses em relação à vida parece ser positiva. Quase 80 % declararam estar felizes (78 %), satisfeitos com a vida (73 %), não se sentirem sós (92 %) e estarem em boa ou muito boa saúde (76 %).

A classificação dos portugueses relativamente às suas estratégias de adaptação é substancialmente diferente da europeia. Um português em três tende a contar com as suas poupanças e um em cada dez declarou que venderia as suas propriedades para fazer face a dificuldades económicas. Os portugueses tendem a depender mais do apoio estatal do que a média da UE, mas dependem menos das instituições de crédito e dos seguros privados. Em Portugal, quase uma em cada dez pessoas não tem qualquer ideia sobre como lidar com uma situação de dificuldades económicas.

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Novas iniciativas
Lisboa é o local virtual para a Conferência Europeia sobre Energia Solar Fotovoltaica de 2020

Lisboa foi o local escolhido para a 37.ª Conferência Europeia sobre Energia Solar Fotovoltaica, a realizar em setembro (de 7 a 11). Devido à crise da COVID-19, o evento de 2020 terá lugar em linha. O evento é a maior conferência internacional para a investigação, as tecnologias e as aplicações da energia fotovoltaica. Promovida pela Comissão Europeia, reúne a comunidade fotovoltaica mundial para realizar negócios, criar redes e apresentar e debater os mais recentes desenvolvimentos e inovações neste domínio.

A sua primeira edição teve lugar em 1981, em Stresa (Itália). Desde 1996, o Centro Comum de Investigação apoia a conferência, assegurando a coordenação do programa científico. A pandemia de COVID‑19 reforçará – pela primeira vez – uma abordagem interativa para o evento, mantendo a identidade do evento como uma plataforma para debater novas ideias e conceitos e partilhar inspiração.

Segundo Robert Kenny, cientista do JRC e presidente da Programação Técnica da Conferência, «a conferência mantém no seu cerne a partilha e o desenvolvimento de conhecimentos técnicos sobre materiais fotovoltaicos, células e sistemas. Considera também essencial a divulgação de trabalhos que contribuam para assegurar um aumento rápido das quantidades de energias renováveis, em especial as geradas pela energia fotovoltaica, que possam ser integradas na atual e futura rede energética».

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Ver também www.photovoltaic-conference.com/
O Science Flash for You é um instrumento de comunicação a nível institucional do Centro Comum de Investigação (JRC), o serviço científico e de conhecimento da Comissão Europeia.

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