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JRC - Centro Comum de Investigação
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Science Flash For You
Portugal e o serviço científico e de conhecimento da Comissão Europeia
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Notícias
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O futuro do Porto: menos habitantes, e mais idosos
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Contrariamente à tendência que se verifica noutras cidades europeias, a população de Lisboa e do Porto é mais velha do que no resto do país. Embora as pessoas que vivem em capitais tendam, de uma forma geral, a ser mais jovens, em Lisboa são, em média, 3 anos mais velhas do que no resto do país. O relatório assinala que, no Porto, a idade mediana é de 49 anos, sendo a média nacional de 44.
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Cerca de 75 % da população mundial vive em cidades, mas, embora se preveja um aumento exponencial desta tendência em tudo o mundo, em Portugal ela é menos marcada. De acordo com um recente relatório emblemático do JRC, prevê-se um declínio demográfico nas principais cidades europeias, como o Porto, Madrid, Barcelona e Valência (Espanha), Vílnius (Lituânia), e em vários agrupamentos de regiões em toda a Europa Oriental, na Alemanha e na Península Ibérica. Ao explorar o futuro das cidades europeias, o estudo do JRC chama igualmente a atenção para algumas das políticas aplicadas em Portugal, bem como nos países do Mediterrâneo (por exemplo, Chipre, Grécia e Espanha), com vista a atrair estrangeiros abastados. De entre estas políticas, deu bons resultados em Portugal o chamado «visto Gold», que concede o direito de residência permanente ou a cidadania portuguesa a pessoas que efetuem investimentos imobiliários no país. Desde 2012, Portugal concedeu mais de 5 500 vistos deste tipo, na sua maioria a investidores chineses, que lhe permitiram auferir um montante de 3,4 mil milhões de EUR.
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Incêndios florestais: Em 2018, Portugal foi o país com a maior área ardida na UE
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Em 2018, Portugal foi o país com a maior área ardida na Europa, área essa que totalizou 44 578 hectares. No entanto, este valor representa apenas uma pequena fração da superfície que o país perdeu devido aos incêndios ocorridos em 2017, sendo inferior à média registada em Portugal nos dez últimos anos, que foi de 140 620 hectares.
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Estes e outros valores são ilustrados no recente relatório do JRC «Forest Fires in Europe, Middle East and North Africa 2018», que faz uma análise pormenorizada dos incêndios florestais ocorridos em 2018 e inclui relatórios específicos por país. Em Portugal, a maior parte dos incêndios ocorreu em agosto, tendo afetado os distritos do Porto, Braga, Viseu, Aveiro e Lisboa. O Algarve foi a região mais afetada pelos incêndios rurais (26 994 hectares — 61 % da área total ardida). No distrito de Faro, o maior incêndio ocorrido em 2018 dizimou uma área de 27 764 hectares. Graças a imagens obtidas por satélite, o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) mapeou 86 incêndios de áreas de 30 hectares ou mais, bem como 37 357 hectares de superfícies queimadas nos países do Mediterrâneo, o que, de acordo com o relatório, corresponde a cerca de 20 % dos 178 000 hectares das florestas e terras que a UE perdeu nesse ano. Em 2018, o Mecanismo de Proteção Civil da UE foi ativado para acudir a incêndios florestais. Para além disso, a UE enviou a Portugal peritos na matéria oriundos de toda a UE, numa missão de prevenção e preparação destinada a reforçar a capacidade do país para fazer face aos incêndios florestais. Em março de 2019, a UE aperfeiçoou o Mecanismo de Proteção Civil da UE e lançou o novo programa rescEU a fim de melhorar a proteção dos cidadãos contra catástrofes e a gestão dos riscos emergentes na Europa e noutras partes do mundo.
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Lisboa destaca-se nas áreas da Cultura e da Criatividade
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Faro, Sintra e Braga foram, pela primeira vez, incluídas na segunda edição do Observatório das Cidades Culturais e Criativas, um instrumento criado pelo JRC, em 2017, para medir e impulsionar o potencial criativo e cultural das cidades europeias. No total, sete centros urbanos portugueses são enumerados no Monitor de 2019.
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Entre eles, Lisboa destaca-se especialmente pelo seu «dinamismo cultural», indicador que mede o «pulso» da cidade em termos de infraestruturas e participação em atividades culturais. Após Copenhaga, Lisboa é o segundo maior centro de cultura e criatividade de 40 cidades europeias com uma população compreendida entre 500 000 e um milhão de habitantes. O Porto e Faro também estão bem posicionados, ocupando o sexto e o nono lugares nas suas respetivas categorias. Coimbra e Guimarães são igualmente referidas no Observatório. O relatório destaca, em particular, o Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura, uma instituição cultural sem fins lucrativos que apoia e incentiva a criação artística e abrange as artes visuais, a literatura e a arquitetura. A segunda edição do Observatório das Cidades Culturais e Criativas, que foi publicada pela Comissão Europeia em outubro, apresenta um retrato atualizado da riqueza cultural e criativa da Europa em 190 cidades e 30 países.
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Gráfico
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Novas iniciativas
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Recorrer à genética para apoiar a gestão das pescas e da aquicultura
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Em setembro, o JRC organizou na Universidade do Algarve, em colaboração com o Conselho Internacional para o Estudo do Mar do DTU Aqua, com sede na Dinamarca, a Universidade de Washington (EUA), e a Universidade de Bangor (Reino Unido), uma formação de três dias sobre a forma como a genética pode contribuir para a gestão das pescas e da aquicultura.
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O curso, que teve lugar no Centro de Ciências do Mar (CCMAR), proporcionou uma introdução aos princípios e aplicações da genética nos setores da pesca e da aquicultura, tais como a teoria da genética de populações nas perspetivas quantitativa e evolutiva, uma série de instrumentos genéticos e genómicos para apoio da gestão dos recursos naturais aquáticos e outros instrumentos de gestão. Através de casos de estudo, os formadores demonstraram de que forma a genética pode contribuir para dar resposta às necessidades em matéria de gestão e de políticas nos setores da pesca de captura e da aquicultura. O curso foi organizado pelo Conselho Internacional para o Estudo do Mar (CIEM). Para mais informações, consultar o sítio do CIEM: recorrer à genética para apoiar a gestão das pescas e da aquicultura
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Data |
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17/09/2019 - 19/09/2019
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Local |
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Centre of Marine Sciences (CCMAR) University of Algarve
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