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Extensão do metro promete maior acessibilidade à rede de transportes públicos do Porto

  • 10 February 2020

A construção da Linha Rosa do metro do Porto, da Casa da Música a São Bento, tornará os transportes públicos acessíveis a um número maior de residentes locais. O novo serviço encorajará também uma redução da utilização do carro, que beneficiará toda a área metropolitana do Porto ao reduzir as emissões.

O projeto inclui a instalação de 3 km de novos carris e a construção de quatro estações de metro: Liberdade - S. Bento, Hospital Santo António, Galiza e Boavista - Casa da Música. As obras incluem também a construção de uma linha secundária à rede existente e o início de uma futura linha em direção ao município adjacente de V.N. de Gaia.

Obras subterrâneas

A Linha Rosa desenvolve-se totalmente em túnel e via dupla, ao passo que a linha secundária é de via única. As estações Liberdade - S. Bento, Galiza e Boavista - Casa da Música serão construídas usando o método de escavação sob coberta. A estação Hospital Santo António será construída com escavação em galeria (mineira) com dois poços de acesso.

Os comboios serão alimentados por tração elétrica dc de 750 V mediante sistema de catenária rígida. Duas subestações de alimentação de tração serão construídas como parte do projeto.

Será também necessário adquirir equipamentos para a nova linha e para as novas estações, além de adaptar ou alterar o Posto Central de Comando. O contrato público inclui os equipamentos de sinalização, segurança, apoio operacional e bilhética para as novas estações.

Combater as emissões e as alterações climáticas

A Linha Rosa e as suas estações facilitam o acesso ao metro na zona central da cidade, que tem a mais alta procura de transportes públicos na área metropolitana do Porto. A estação da Casa da Música já tem uma ligação com a rede de transporte rodoviário urbana e internacional, ao passo que São Bento está ligada à estação ferroviária local. A localidade possui a oferta mais densa de transporte rodoviário da região e apresenta várias pontos-chave que não têm qualquer acesso ao metro. 

A nova linha dará, portanto, mais opções de transporte público às pessoas, encorajando os trabalhadores pendulares a deixar o carro em casa. Deste modo, será possível reduzir as emissões e ajudar Portugal nos seus esforços gerais para combater as alterações climáticas. As estimativas sugerem que a linha terá níveis elevados de procura (mais de 30 milhões de passageiros por quilómetro no primeiro ano completo de operação) e trará benefícios ambientais significativos (uma redução estimada nas emissões de CO2 de quase 1 500 toneladas no mesmo período). O funcionamento da nova linha também promete garantir poupanças energéticas da ordem das 98,61 toneladas de equivalentes de petróleo (tep) por ano.

 

Investimento total e financiamento da UE

O investimento total para o projeto «Extensão do metro do Porto: Linha rosa (Casa da Música - São Bento)» é de 268 375 086 EUR, com uma contribuição de 63 640 380 EUR do Fundo de Coesão da União Europeia através do Programa Operacional «Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos» para o período de programação 2014-2020. O investimento insere-se na prioridade «Apoiar a transição para uma economia hipocarbónicaem todos os setores».