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Entendendo o progresso social

  • 01 April 2016
Entendendo o progresso social

Partilhe a sua opinião sobre o projeto do Índice de Progresso Social regional da UE  A DG Regio publicou um novo projeto do Índice de Progresso Social (IPS) regional para obter comentários das partes interessadas e comentários públicos. O projeto visa avaliar o progresso social de 272 regiões europeias como complemento às medidas tradicionais do progresso económico com base no PIB, rendimento e emprego. A avaliaçã

Partilhe a sua opinião sobre o projeto do Índice de Progresso Social regional da UE 

A DG Regio publicou um novo projeto do Índice de Progresso Social (IPS) regional para obter comentários das partes interessadas e comentários públicos. O projeto visa avaliar o progresso social de 272 regiões europeias como complemento às medidas tradicionais do progresso económico com base no PIB, rendimento e emprego.

A avaliação do progresso social pode ser utilizada para melhorar as estratégias de desenvolvimento das regiões da UE. O índice obtém um desempenho absoluto, numa escala de 0 a 100 para cada um dos 50 indicadores incluídos destinados a avaliar os componentes do índice.

Os números mais recentes mostram que o IPS global é mais baixo nas regiões da Roménia e da Bulgária e mais elevado nas regiões nórdicas e dos Países Baixos. Os níveis de progresso social são igualmente elevados na Áustria, Alemanha, Luxemburgo, Irlanda e Reino Unido. A Bélgica, França e Espanha também apresentam um bom desempenho, apesar de algumas das suas regiões apresentarem um desempenho significativamente mais baixo do que o resto do país. Na Grécia e no Sul de Itália algumas regiões apresentam desempenhos muito baixos. Por outro lado, a Estónia, várias regiões da República Checa e o Leste da Eslovénia obtêm desempenhos bastante elevados apesar do nível relativamente baixo de desenvolvimento.

Comparando o IPS com o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, uma avaliação da atividade económica demonstra uma relação forte e positiva entre os dois que enfraquece no caso de níveis mais elevados do PIB per capita. Tornando-se particularmente óbvia nas regiões das capitais. Por exemplo, Bucareste, Bratislava, Praga, Bruxelas, Luxemburgo e Londres detêm todas um nível significativamente baixo de IPS relativamente ao seu PIB per capita. Outras regiões apresentam um desempenho mais elevado do que o seu PIB per capita sugere. É o caso das regiões nórdicas e grande parte das regiões dos Países Baixos, mas também o da Podláquia na Polónia, da Cornualha e do País de Gales Ocidental e Vales no Reino Unido.

O IPS foi criado para ajudar as regiões a explorarem os seus pontos fortes e pontos fracos relativos às regiões com desempenho económico semelhante. Estes podem ser analisados de forma mais detalhada através dos quadros de resultados regionais disponibilizados na Internet em: http://ec.europa.eu/regional_policy/en/information/maps/social_progress 

Como funciona

O índice é desenvolvido a partir de três dimensões: 1) necessidades básicas humanas; 2) princípios de bem-estar; e 3) oportunidades. É possível visualizar mapas das três dimensões em: http://ec.europa.eu/regional_policy/mapapps/social_progress/spi.html

Cada dimensão tem quatro componentes temáticos. Os subsequentes 12 componentes demonstram variações significativas nos Estados-Membros da UE e entre eles. Abrangem tópicos como o acesso aos cuidados de saúde, a qualidade e acessibilidade de preços da habitação, o acesso ao ensino superior e a poluição do meio ambiente.

O índice resulta da cooperação entre a Direção-Geral da Política Regional e Urbana da Comissão Europeia, a Social Progress Imperative e o Orkestra — Instituto Basco de Competitividade, seguindo o quadro geral do Índice de Progresso Social, adaptado à UE. No entanto, este índice não foi criado para efeitos de financiamento nem é vinculativo para a Comissão Europeia.

Este projeto de índice é partilhado com o objetivo de obter comentários das partes interessadas sobre os tópicos, os indicadores incluídos e a forma como estes indicadores são combinados numa pontuação final única atribuída a cada região.

Envie os seus comentários e sugestões para: REGIO-B1-PAPERS@ec.europa.eu

Em outubro de 2016 será publicada uma versão revista do Índice de Progresso Social regional.

Mais informações: